Tem gente que come demais e tem gente que não come. Tem quem dorme o dia inteiro e tem quem não consiga dormir nunca. Tem gente que foge do amor e tem quem se joga tão rápido, que nem viu se tinha chão.
No fundo, está todo mundo tentando dar conta de alguma coisa que não sabe bem o que é.
É possível olhar para o outro e pensar: “Ele tem tudo, como pode estar mal?” Mas o que não se vê é o que cada um carrega por dentro — e que nem sempre se explica com palavras.
Cada um lida como consegue.
Alguns extravasam no corpo: dor que aparece sem motivo, alergia, tensão, insônia. Outros extravasam na vida: se sabotam, se isolam, se enchem de tarefas, se ocupam para não pensar. E tem aqueles que se jogam no humor: fazem piada de tudo, riem alto, mas por dentro estão desabando. O nome disso? Bom… a psicanálise chama de sintoma. Mas aqui, vamos chamar de “jeito que o sofrimento encontrou para aparecer sem bater na porta” rsrs. Porque ele sempre acha um jeito e quase nunca é o que se espera.
Sintoma não é defeito, é mensagem!
Na lógica comum, o sintoma é um problema a ser resolvido, há quem diga: “Tira isso de mim!”, “Cura logo!”, “Isso não combina comigo!”.
Mas para a psicanálise, o sintoma não é um erro a ser corrigido, e sim um enigma a ser escutado e desvendado! É a maneira que o nosso inconsciente encontrou de dizer algo que a gente não conseguiu dizer com clareza. É uma tentativa — torta, esquisita, às vezes dolorida — de lidar com uma falta, um medo, um desejo.
Já reparou como alguns comportamentos parecem não ter explicação, mas voltam sempre do mesmo jeito? Isso não é acaso. É repetição. E repetir, muitas vezes, é uma forma de tentar ressignificar.
A grama do vizinho também tem falhas…
Não se engane com redes sociais, filtros ou sorrisos fáceis, todo mundo carrega alguma coisa que aperta por dentro, uns sabem, outros disfarçam e muitos nem desconfiam…
Só que o fato é: ninguém atravessa a infância ileso… Alguma marca fica, alguma falta, também. E isso não é tragédia — é condição humana.
O problema não é ter problema, o problema é não saber o que fazer com ele.
E a terapia com isso?
Na análise pessoal ou podemos chamar por aqui de psicoterapia, você não vai ouvir frases prontas, nem dicas mágicas, mas vai encontrar um espaço onde o seu sintoma pode finalmente ser ouvido, não para ser eliminado à força, mas para que você entenda o que ele tenta te dizer, ou seja, o que há por traz dele. E, quem sabe, descobrir outros caminhos… Caminhos que não sejam sempre tão pesados, tão solitários, tão automáticos.
Fazer terapia não é para quem está “doente”, é para quem quer viver com mais verdade, é para quem sente que tem algo ali, meio fora do lugar — e com cuidado, quer se aproximar disso.
Porque no fundo… Todo mundo tem problema, só muda o sintoma.
Mas ouvir o que esse sintoma diz pode ser o primeiro passo para não viver mais em silêncio com ele. E você? Já pensou em escutar o que sua história tem a dizer? Agende uma consulta. Vamos falar mais sobre isso.
Evelin Costa CRP 06/147008
Psicóloga Psicanalista
Contato: (11) 96473-8075